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Mensagens

A mostrar mensagens de 2008

Mais do que isto

Mais do que prendas de Natal. Prendas verdadeiras. Mais do que um novo ano. O Ano. Mais do que positiva nos exames. Trabalhar. Mais do que um se calhar , um talvez ou um quem sabe . Certezas. Mais do que ver U2 na net. Ao vivo. Mais do que uma aposta. Ganhá-la. Mais do que fazer 20 anos. Senti-los. Mais do que amigos. Mais. Mais do que Coimbra até agora. Porque há. Mais do que prometer. Cumprir. Mais do que passar. Mostrar. Muito mais do que desejar um grande 2009. Podem parecer desejos, mas não o são. Os desejos não se pedem, constroem-se...
Escolho. Controlo. Sou eu que decido. Faço então as contas. Vou deixar passar oito carros. Nem menos um, ou um a mais. O nono vai comigo. Imaginas a surpresa, se viesses do lado de lá. Na tua vida angustiada, a ouvires uma musiquinha, a pensares que não te podes esquecer de passar pelas finanças a entregar um papel. Ou chateado porque há um gajo no emprego que anda em cima de ti. Andas a gamar o patrão, qualquer dia descobrem-te. Ou a pensares que terça-feira chega a tua sogra com as malas, já não a querem no lar. Qualquer coisa. Podes vir no carro que quiseres. Se fores o número nove, vais comigo. Vês um carro do outro lado, igual a tantos outros por que já passaste, vem ainda lá ao fundo. E quando estás mesmo mesmo, mesmo a ponto de passar por ele, ele vira e fica à tua frente. À mesma velocidade. Sou eu. Vamos juntos. Escolhi-te. Porque posso. Decidi. "Canário", Rodrigo Guedes de Carvalho Surpresa agradável até agora, e não deverá ficar por aqui.

breves

É incrível! Parece que me acontece tudo ultimamente! Já disse mil vezes que a minha vida daria uma boa novela! Um dia escrevo um livro. Desta vez foi uma ida ao cinema a Viseu, numa noite de chuva e gelo, que resultou num valente beijinho na traseira do carro do Bruno, por sinal meu amigo, e que ia à minha frente. Isto sim, um bom ensaio sobre a cegueira ! Bem, agora nada mais há a fazer senão arranjar o vidro do farol da frente. Terá servido para avisar que chegou o Inverno puro e duro, com neve por tudo quanto é sítio. É certo que em anos anteriores isto não acontecia tão frequentemente. Mas a natureza não perdoa e o clima está a mudar. Ou se mudam hábitos, ou nos habituamos a trazer sempre um casaco à mão. Um daqueles caros que apenas se compra por altura do Natal... ...que curiosamente está a chegar! Ruas vestidas a rigor e a habitual barafunda nos centros comerciais marcam o aproximar do Natal, ou pelo menos do novo conceito de Natal, que envolve presentes e luzinhas, dinheiro ou
É tudo o que quero.

Evolução?

Este texto é especial. Nem tanto pelo conteúdo, mas sim porque estou a escrevê-lo à mão. Exacto. Papel e caneta, sem tecnologia por perto. No início do semestre, um professor tinha avisado: cada vez ser-nos-á mais difícil escrever à mão. Sempre que pensamos numa palavra, uma parte de nós procura “desesperadamente” as teclas correspondentes às letras. A caligrafia também perde qualidade com o passar do tempo e a escrita torna-se mais lenta e maçadora. Contudo, o pior ainda está para vir, e o professor também alertou para isso. Imaginem quererem muito escrever sobre qualquer coisa e não sair nada. Agora pensem que isso só acontece quando tentamos escrever à mão! Ou seja, cada vez que queremos ser criativos, vamos necessitar de um computador à frente. À partida, não faz qualquer sentido, mas é verdade, e eu já começo a senti-lo. Não fosse este o tema do post e eu teria muito mais dificuldade em exprimir-me. Neste, como em vá

Filmes

Acabo de ver um filme, mais um nestes dias. Vi momentos de humor, acção e dramáticos. Vi coisas e pessoas importantes. Acima de tudo, vi atitudes. Porque esta semana vi(vi) muito mais do que filmes.

Calma!

Aleluia, aleluia, chegou o salvador! Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos da América! Acabou a guerra, acabou a fome, acabou o crime, acabou a pobreza, acabou o racismo, ACABOU!!! Ai não…

Que seca!

Se há expressão que os portugueses gostam de usar, é esta! E usam-na nos mais variados contextos. Ora, se eu procurar a sua definição no dicionário, aparece: acto ou efeito de secar; falta de chuva; estiagem; maçada. Cá está! Este último significado é quase adorado pelos portugueses, apesar de ninguém gostar de apanhar uma valente seca. O porquê desta nossa relação com esta palavra é simples de explicar: estamos habituados a ela! Todos os dias, a todas as horas. Reparem bem: Acordamos de manhã, e começa logo com a seca de ir tomar banho ainda cheio de sono. Depois vêm aqueles 2 minutos agonizantes de espera enquanto o leite aquece. Continua o desespero na paragem de autocarro, e quando finalmente entramos, eis que toda a gente decide sair à rua e apanhamos uma seca no trânsito! Já na faculdade, a aula é uma seca monumental, e só esperamos pela hora de almoço. Mas almoçar aonde? Nas cantinas. E o que há nas cantinas? Filas… Mas pronto, temos tarde livre e vamos para casa. Tudo muito bem

Crise, ao que levas!

Todos os dias ouvimos falar na grave crise económica internacional e nas suas repercussões no nosso país. Desde que me lembro de existir, sempre ouvi falar de crise em Portugal. A mesma que não colocou entraves à organização da Expo 98 e do Euro 2004, que não impede o avanço para a construção do novo aeroporto e do TGV, ou a que parece não existir para os que defendem a candidatura de Portugal e Espanha ao Mundial de 2018. Mesmo assim, é o principal tema da actualidade, e até nas aulas falo disso! Porque não vem uma nova onda de carjacking para a comunicação social centrar aí as atenções? Ou porque não falam da Selecção Nacional? Ah pois, já me esquecia que esses também estão em crise… Mas voltando à crise económica, os comerciantes fazem de tudo para atrair clientes. Estava eu à mesa, e discutia-se o preço dos combustíveis em dois postos de abastecimento cá da terra. Um desceu os preços em 5 cêntimos, mas o outro supostamente sempre foi mais barato. O primeiro tem agora dois cartazes

Electrizante!

De segunda a sexta, esta semana foi poderosa. Poucos foram os espacinhos que arranjei para dormir. Começou tudo na segunda-feira. A recepção aos alunos do primeiro ano deixou-me notas bastante positivas. Continuaria a ser assim nas restantes aulas da semana. À noite, um pequeno encontro de amigos, em casa, para ver futebol e beber qualquer coisa. Entretanto saímos de casa e fomos até à Praça. Nada de especial para um início de semana em Coimbra. Na terça, as coisas mudaram. Dia de aniversário de um amigo significa festa! E esta tinha de ser especial. Convidam-se as pessoas (muitas), fazem-se compras, e no meio disto tudo, ainda fui às aulas, claro. A festa chegou, animada, com comida e bebida, muita bebida. Como noite em Coimbra significa Praça da República, foi para lá que seguimos. Mas esta noite não foi só mais uma. Foi diferente… Seguiram-se quarta e quinta-feira, mais dois dias de aulas, mais dois dias com muito sono, mais dois dias a 200 km/h, mais dois dias de momentos intensos

Momentos...

…diferentes. É do melhor que a vida nos pode oferecer! Consoante o nosso estado de alma, fazemos aquilo que mais nos apetecer: estar sozinho, acompanhado de alguém especial, ou no meio de um grupo de amigos. É isso que me apetece, é isso que eu faço! E tenho um momento preferido, claro. Em paz. Sinto-me assim quando estou na varanda sozinho com o vento, a ver os carros e pessoas passarem apressados sabe-se lá para onde. Tanta agitação à minha volta, e eu continuo ali, isolado, intocável, no meu cantinho, sem preocupações. Penso nas coisas, só nas que quero e da maneira que quero, porque não tenho obrigações, compromissos nem horas marcadas. Sinto-me quase o dono do mundo, que mesmo sendo enorme, parece-me tão calmo naquele momento. É TÃO bom…

I'm in!

Já está! A notícia de que mudei de curso significa muito mais que uma entrada no Superior. Significa ambição, coragem e persistência! Simboliza uma vitória contra quase tudo e quase todos. É uma das decisões mais importantes da minha vida e que demorou sete longos meses para vir ao mundo. Fantástico! Aliviado, realizado, FELIZ! Parabéns aos que me apoiaram e àqueles que esta noite também viram mudadas as suas vidas. Vão-me todos desculpar, mas vou dizer bem alto: SOU O MAIOR!!! E hoje tenho direito a sê-lo…

Red Bull Air Race

Continuando as férias, a paragem seguinte foi no Porto, quer dizer, em Gaia. Aviões a 350 km/h a poucos metros da água, a competir pelos centésimos de segundo mais ínfimos! Tal como esperava, fantástico! Um milhão de pessoas, adrenalina, competição, convívio, e Rui Unas a animar o pessoal, tudo junto num dia para repetir daqui a um ano. Parabéns à organização. O maior evento desportivo de um só dia realizado em Portugal volta em 2009. Até lá, bons voos!

Cromos

Todos nós já fizemos colecção de algum tipo de cromos. Sim, aqueles papelinhos, alguns autocolantes, que compramos na papelaria, ou nos calham nas batatas fritas, nos cereais, etc. Aqui começa a história complexa destes pequenos coleccionáveis. Ou os procuramos, em busca de algum específico ou especial, ou então calham-nos completamente ao acaso. Assim, é normal que tenhamos cromos que não queremos. Esses ficam de lado. Era bom que os pudéssemos trocar por outros. Os melhores são raros e difíceis de encontrar. Às vezes abdicamos de uns para ter outros, e estas decisões nem sempre são fáceis. Até fazemos batalhas para os conseguir! Quando finalmente temos aquele cromo que tanto queríamos, devemos guardá-lo bem para não o perder. Crescemos. Enquanto arrumamos o quarto, encontramos a caderneta, por vezes incompleta. Voltamos a dar-lhe importância e perguntamo-nos porque não acabámos a colecção quando tínhamos oportunidade. Hoje é tarde demais. Tanta coisa por uns simples cromos. Agora ima

Bem!

São duas da manhã e não tenho sono. Estou feliz da vida! Tem sido assim nos últimos tempos. A sério! Até ando a desconfiar. Se depois da tempestade vem a bonança, depois desta não voltará a tempestade?? As últimas três semanas foram fantásticas. As coisas saem-me bem, todos me compreendem, até o computador não dá problemas! Sinto-me leve, calmo, preparado para tudo. Se as férias acabassem agora, estava recuperado para mais um ano! Claro que não quero que acabem, mas relaxar mais do que isto é impossível. Melhor só com duas coisas: ganhar o euromilhões e matar esta mosca irritante que anda aqui à volta. Tudo parece mais engraçado, giro e atraente! As pessoas parecem-me mais bem-dispostas. A Vanessa ganhou a prata. Apetece-me cantar e saltar! (Pronto, isto é mentira, mas estava embalado…) E ainda não acabou! Esta semana ainda vou entrar no mundo colorido (eh, eh, eh) do paintball e pular um bocadinho numa ou outra discoteca. Para a próxima semana, jantar de despedida em Coimbra e um Ben

"A verdade...

...da mentira”. É o título do livro de Gonçalo Amaral. Já tive oportunidade de o ler. Não há ninguém que fique indiferente ao caso Maddie ao seu mistério que sobrevive até hoje. Lembro-me de estar à mesa e ver a notícia do desaparecimento. Disse em, tom de brincadeira, que os próprios pais eram os responsáveis pela alegada morte da criança. Ui! Fui quase insultado e cruxificado pela minha mãe! Os dias foram passando, e cada vez mais a brincadeira passava a realidade. Lembram-se de Prison Break? (Claro que se lembram, pergunta idiota!) Então recordam-se da Companhia e dos seus métodos para tentar encenar um crime. As pressões políticas, as mentiras, a relação com os media … Foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando acabei de ler o livro do ex-inspector da PJ. Os casos são semelhantes. Em ambos é encenado um crime, e se tentam arranjar motivos e autores para este. Em ambos há influências políticas que tapam os caminhos a quem quer descobrir a verdade… da mentira. De facto, o que r

Praia, praia, praia!

Mira, Figueira da Foz, V. N. Milfontes, Praia do Malhão, Zambujeira do Mar, Porto Covo, Ilha do Pessegueiro, Vilamoura, Sesimbra e Lagoa de Albufeira. Próxima! =)

Está na hora

Um dia sim, um dia não. Um dia isto, um dia aquilo. Um dia adoro, um dia odeio. Será isto mesmo assim? Deito-me a pensar nisto, acordo a pensar nisto. Ora vejo o fim, ora tenho medo de o ver. Rouba-me cada vez mais atenção, quando já não era suposto fazê-lo. O efeito bola de neve. Intranquilo, ansioso, confuso, farto… Chega! Para quê fingir que tudo está bem e vou até ao fim? Para quê continuar a mentir-me? Para quê desviar-me do que parece inevitável, há muito tempo? ... Curso... ficar... mudar... Está na hora.

Errar

Dizem que aprendemos cada vez que erramos. A partir de agora vou tentar aprender à primeira ...

Concerto

Depois de me vestir de negro para ver os Metallica no RIR Lisboa, voltei a vestir-me assim para assistir a um concerto de... Mariza! Por acaso é mentira, fui com uma t-shirt branca do Hard Rock Cafe Paris, só para combinar. Foi ontem à noite, no pátio da Universidade de Coimbra (agora já sem medo de trupes). Quase duas horas de concerto, a maior parte não de fado tal como o conhecemos, triste e monótono, mas sim uma mistura personalizada de sons e estilos, com convidados à altura. De facto, gostei... Parabéns à Mariza. Belo cenário, bela sonoridade, bela voz.

Chegou!

Todos esperam um ano por ele. O Verão sabe como nos conquistar. Faz uso das suas características para que estejamos ansiosos pela sua chegada. Para qualquer estudante, Verão rima com férias, e logo as “férias grandes”, que, mesmo tendo esse nome, esgotam-se num instante. Chega então de aulas, de livros, de professores e de ter de acordar cedo. Um dia de férias digno desse nome, começa ao meio dia e acaba às 6 da manhã, numa qualquer discoteca, com boa música, boa gente e, claro, gente boa também, para animar! Mas o Verão significa muito mais do que isso. Praia, por exemplo. Há mar e mar, há ir e… não voltar! Era o que apetecia muitas vezes, ficar ali o resto da vida, a absorver os raios solares e a brisa marítima. A jogar futebol, voleibol, ou às cartas, a ler um livro, a ouvir música, a mexer na areia ou na água, a mergulhar, a surfar, a boiar, a conversar, a brincar, a caminhar ou a correr. Tantas coisas que podemos fazer na praia, que davam uma linda vida. Mas o Verão tem mais! Enq

Adeus Portugal, Olá Portugal...

E pronto. Acabou a febre. Os senhores germânicos fizeram questão de nos tirar a alegria do povo. Adeus Portugal! Nunca em tão pouco tempo se ouviu tantas vezes a palavra selecção. Estes últimos meses foram de facto os tempos de mais impacto do clube de Portugal, como agora lhe querem chamar. Começou com os jogos da qualificação, depois a fase de grupos, e terminou há poucas horas em Basileia, aos pés da Alemanha. Bonito. Mas e agora? Agora, olá Portugal! Voltamos aqui, à terra, ou melhor, à Terra. Voltam os bloqueios dos camionistas, as greves dos pescadores, as manifestações dos professores, a subida dos combustíveis, as intrigas políticas, e voltam as bandeiras… ao sótão! Tenho pena, já me estava a habituar ao velho lema romano do “pão e circo”…

Os limites do humor

Há muito tempo que penso nisto e cada vez mais a minha opinião tende para o seguinte: não há limites no humor. Não tem de haver, pronto! Ainda só vou para o segundo parágrafo e já muita gente me quer ver crucificado. É sem dúvida um tema polémico, porque existe sempre o duelo entre o humor e as emoções ou valores que as pessoas defendem. Exemplos mais concretos: terrorismo. Um dos grandes problemas do século XXI. Centenas ou milhares de pessoas morrem todos os anos vítimas de atentados horrorosos. Mas logo no minuto seguinte, aparecem piadas e trocadilhos na internet, muitas vezes geniais! Ora, aqui reside o problema. Para mim, não há mal nenhum em inventar uma piada acerca de uma tragédia. E agora diriam: “Ó Simon, tudo bem e tal, porque não aconteceu contigo!”. Têm razão, mas se acontecesse, eu seria o primeiro a axincalhar com a situação (se estivesse em estado para isso, como é óbvio!). Posso parecer estúpido, mas eu explico-me. E quanto ao cabelo, não há nada a fazer, sou mesmo as

Rock in Rio

O festival do rock mudou-se do Rio de Janeiro para Lisboa há 4 anos, mas algumas características das favelas brasileiras permaneceram. Duvidam? Vejam isto ...

Escrever...

E screver é uma das capacidades que marca a diferença entre a Humanidade e qualquer outra espécie viva. Se pararem para pensar, escrever tanto pode ser nobre, como mágico, até doloroso, ou simplesmente necessário para viver. De facto, tudo o que fazemos, tudo em que mexemos, tudo, tudo se baseia nesta invenção do Homem. Talvez por isso o nome deste blogue. Digo-vos, alguns de vós não sabem a força que as palavras podem ter. Afinal, são usadas em todo o mundo, seja para dar notícias, para escrever cartas de amor, para um simples sms a dizer que chegamos mais tarde, ou para um grito de revolta, expresso num graffiti. Por exemplo, os livros. Vejamos um livro de longe, numa estante. Parece um objecto inanimado, ali deixado à mercê do pó. Enganam-se. Entre todas aquelas linhas poderá estar uma frase que nos fará rir, chorar, recordar, até mudar… Tudo isto apenas pela força das palavras impressas num pedaço de papel. Claro que também depende do autor. Certamente não é a mesma coisa lermos um