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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Reportagem

No âmbito de um curso de técnicas de jornalismo escrito no qual estou inserido, vou acompanhar uma equipa do INEM, constituída por um médico e um enfermeiro, nas suas deslocações numa VMER (viatura médica de emergência e reanimação). Vou ainda passar um dia no CODU (centro de orientação de doentes urgentes). O objectivo principal é realizar uma reportagem que demonstre como é o dia-a-dia destes profissionais, como encaram e o que sentem nas diversas situações a que estão sujeitos. Assim, durante as próximas duas semanas, vou estar em 6 turnos das 16h à meia-noite e uma manhã no CODU. Neste período de tempo, o Digo-te toma este formato de diário de bordo, onde serão colocadas todas as informações relevantes de cada dia, bem como fotos de alguns acontecimentos. O primeiro dia é já esta segunda-feira!

A primeira vez xD

- Boa noite. - Encoste ali mais à frente. … - Os seus documentos e os da viatura, por favor. - Boa noite. Meus amigos, trouxeram alguma coisa? - Não trazem mesmo nada convosco? - Saia do veículo, por favor. - Então vêm a uma festa? - Bebeu alguma coisa? - Não se importa que dê uma vista de olhos ao interior do veículo? - De quem é este saco? - Então os documentos não aparecem? - O carro é seu? - Você está a tremer, é do frio? - Tire tudo o que tem nos bolsos. ... - Tudo em ordem, pode seguir. - Bebam pouco.

O melhor da política

De todas as coisas que mais gozo me dão ver na televisão portuguesa (sim, ainda há algumas…), há uma que ocupa um lugar de destaque: o debate quinzenal na Assembleia da República. É qualquer coisa de mágico! Começa logo no início da intervenção de um qualquer deputado: - Senhor primeiro-ministro, senhor presidente da Assembleia, senhores deputados… Porque não diz logo “Boa tarde!” e pronto? Se um simples “olá” é demasiado informal e impensável numa ocasião daquelas, porque raio uns minutos depois aquilo se transforma quase numa peixaria do Bolhão? “Tem a palavra o líder da bancada parlamentar do PSD.” E logo o nosso querido engenheiro pensa que não pode vir coisa boa. E não vem! “O PS é a favor do casamento entre homossexuais? Então nós estamos contra! O PS está do lado da ministra da educação? Então nós apoiamos os professores! O PS é cor de rosa? Então nós somos laranja! A sigla do PS tem duas letras? Então a nossa vai ter três! O PS diz que já temos três? Isso é para desviar as ate

Surpresa!

Sem a beleza de outros locais, mas aqui também nevou!

“Já não sou uma criança!”

Quantas vezes pensaste ou disseste isto a quem te tratou como tal, convicto de que, efectivamente, já deixaste essa fase para trás? Estás mesmo convencido de que és diferente daquele puto que chorava por um Game Boy? Dizes que já não és o reguila lá de casa, agora já não te obrigam a comer a sopa e aquelas tias mais gordinhas já nem se atrevem a beliscar-te as bochechas. Porque já és crescido. Maior e vacinado, como diz o povo. Pensa bem: és mesmo? Consideras-te realmente crescido quando tens um exame amanhã e vais sair hoje? Consegues ser responsável quando te põem um carro nas mãos pela primeira vez? Deixas a criança interior de lado e seguras as lágrimas quando o dia te corre mal? És suficientemente adulto para dizer àquela pessoa, sem hesitar, que sempre a amaste mas nunca tiveste coragem de o admitir? Não. E sabes porquê? Porque uma criança não tem essa coragem.