Avançar para o conteúdo principal

Cromos

Todos nós já fizemos colecção de algum tipo de cromos. Sim, aqueles papelinhos, alguns autocolantes, que compramos na papelaria, ou nos calham nas batatas fritas, nos cereais, etc.
Aqui começa a história complexa destes pequenos coleccionáveis. Ou os procuramos, em busca de algum específico ou especial, ou então calham-nos completamente ao acaso. Assim, é normal que tenhamos cromos que não queremos. Esses ficam de lado. Era bom que os pudéssemos trocar por outros.
Os melhores são raros e difíceis de encontrar. Às vezes abdicamos de uns para ter outros, e estas decisões nem sempre são fáceis. Até fazemos batalhas para os conseguir! Quando finalmente temos aquele cromo que tanto queríamos, devemos guardá-lo bem para não o perder.
Crescemos. Enquanto arrumamos o quarto, encontramos a caderneta, por vezes incompleta. Voltamos a dar-lhe importância e perguntamo-nos porque não acabámos a colecção quando tínhamos oportunidade. Hoje é tarde demais.

Tanta coisa por uns simples cromos. Agora imaginem se coleccionássemos amigos! Pensando bem, e fazendo a comparação, parece-me que coleccionamos ambos…

Comentários

Anónimo disse…
Simões... Estás na minha caderneta... Ou melhor, nas duas... hehe... ;)
Suright disse…
Há cromos importantes que não foram assim tão dificeis de encontrar, Simões.. :)

Os mais vistos do momento

É dia de baba!

Baba & Camelo chega hoje vai passar tudo por aqui! Porquê Baba & Camelo? O nome do livro vem da sua configuração: está dividido em duas partes. A primeira (Baba) inclui soberbas obras de arte literárias, dignas de prémios internacionais, que deixarão o leitor precisamente de queixo caído, babando-se inevitavelmente. A segunda (Camelo) englobará pura verborreia, de qualidade a rasar a fossa, a chamada escrita de trazer por casa, que levará certamente o leitor a dedicar-me alguns dos mais tenebrosos insultos possíveis na Língua Portuguesa.  Além disto, este título vai permitir-me ainda atrair incautos curiosos, pensando eles tratar-se de uma coleção dos famosos cartoons de A Bola chamados ‘Barba e Cabelo’, bem como donas de casa enganadas por um suposto guia de receitas de doces conventuais com um nome muito semelhante. Baba & Camelo É para o menino e para a menina!

Ódio tal

Sou espectador assíduo dos canais de documentários. Tento perceber como funcionam as coisas, as vicissitudes de humanos e restantes animais que povoam este planeta. Dou por mim a fazer exercícios simples e esquemáticos para desmontar a teia complexa que constitui este mundo. Mas depois há sempre coisas que não se conseguem entender. Como ontem, em Paris. Fazendo o tal esquema até parece relativamente fácil: alguém não gostou de um cartoon e vingou-se. Uma espécie de resposta. Funciona sempre assim. Uma ação de um lado gera uma reação do outro. Uma das leis mais elementares da física é seguida à risca. Mas, na verdade, não posso nem quero acreditar que assim seja. Porque se o fizesse teria de entender que, 24 horas depois, já sei quem vai ter o próximo passo. Nada justifica o abate de uma pessoa. Quer esteja ela no chão, sem defesa possível, quer seja ela o maior criminoso à face da Terra. Este é o pensamento em que acredito e que gostaria – sonhava – ver expandido. Como nos ta

Vítor vs Álvaro

Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira fazem-me lembrar um casal de namorados ao telefone, a ver qual dos dois desliga primeiro. E se o Ministro das Finanças está preocupado com o saldo do telemóvel, já o Ministro da Economia não se entende com ele, talvez devido ao sotaque luso-canadiano, estilo Nelly Furtado. Nos últimos dias tenho assistido com muita curiosidade ao desenrolar da batalha entre Gaspar e Santos Pereira. Não estivesse o país em crise e penso que o governo deveria distribuir pipocas e óculos 3D, porque este é um daqueles filmes que só não levou uma estatueta para casa por ser uma comédia romântica. Desliga tu! Não, não, tu primeiro! Então vá, vou contar até 3 e desligamos os dois. Um… dois… três! … Aaaaaaaaaahh, eu sabia! Embora neste caso seja mais: Corta tu! Não, não, eu já cortei o subsídio de Natal! Então vá, vou contar até 3 e cortamos os dois. One… two… Fala-me em português! Tens a mania que vens lá das Américas! Tu não fales mal d