De todas as coisas boas que o verão tem, a melhor talvez
seja o tempo. E não se fala aqui de sol, mas de horas, minutos e segundos. As
pessoas parecem ter mais tempo para aquilo que gostam e, quem gosta delas,
agradece.
Para quem trabalha, as férias surgem como um oásis em pleno deserto. Muitas vezes nem é para descansar da atividade diária nem das pessoas com quem lidamos no trabalho. O mais importante, pelo menos para mim, é poder regressar por uma semana que seja aos tempos em que escolhíamos com quem passar as 24 horas do dia.
Para quem trabalha, as férias surgem como um oásis em pleno deserto. Muitas vezes nem é para descansar da atividade diária nem das pessoas com quem lidamos no trabalho. O mais importante, pelo menos para mim, é poder regressar por uma semana que seja aos tempos em que escolhíamos com quem passar as 24 horas do dia.
O que realmente interessa é ter lá ao lado quem construa uma
mesa de finos, quem partilhe a vontade de não mexer uma palha, quem torça o
nariz na hora de ir às compras, quem demore horas no banho, quem não tenha sono
nos momentos certos, quem não saiba enterrar o chapéu de sol na areia, quem
faça caretas quando a água está gelada.
E no fim resta apenas a certeza de que, mais uma vez, foram
as pessoas certas. Só assim poderiam ser o meu mundo completo neste bocadinho
de agosto.
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