Avançar para o conteúdo principal

Querido Pai Natal

Sou o Luís. Deves lembrar-te de mim, estive contigo no Fórum no domingo passado.

Escrevo-te porque já sei o que quero neste Natal. Por favor, dá-me… um inimigo!

É isso mesmo que acabaste de ler! Ando à procura de uma pessoa que possa ser o meu inimigo de estimação. E desde logo tenho 1001 razões para o fazer!

Toda a gente tem, e daí concluo que deve ser bom ter inimigos. Ter alguém a quem possa chamar uns valentes e ordinários nomes, tanto a ele como à sua querida mãe! Um inimigo está sempre presente! Quando algo me correr mal, quero ter um bode expiatório em quem depositar as culpas todas, tal como os madeirenses depositaram mais uma vez a sua confiança no Jardim! Repara: as pessoas sabem que ele as leva à ruína. Ponto assente. Mas na volta deram-lhe mais uma vitória nas urnas, quando tudo apontava para que lhe oferecessem precisamente uma urna!

É disto que eu falo, estás a perceber? As pessoas sentem necessidade de ter um inimigo e eu não fujo à regra. Quero poder estar em casa sem nada para fazer, pegar no telemóvel e mandar umas mensagens com insultos e ameaças à sua integridade física. E a seguir mandar-lhe outra a dizer que devia ser 91, porque assim não há saldo que aguente!

“Vais sair?” – pergunta a mãe.

“Vou só tomar café com os meus inimigos.”

“Está bem. Mas volta cedo que precisas de descansar!”

De sonho!

Por isso, caro Pai Natal, esse é o meu desejo este ano: ganhar um inimigo. Pode vir embrulhado com papel do jumbo, que eu vou pensar na mesma que o compraste na 5ª Avenida, NY. Sabes que sou muito ingénuo e inocente. Daí não ter desconfiado que o que tinhas por baixo do fato quando me sentei ao teu colo, não era uma cenoura para as renas como disseste.

PS: não te esqueças que a A25 já se paga.

Abraço

Comentários

Os mais vistos do momento

Memória curta ou estupidez?

Ok. Eu não era nascido. Ok. Eu só sei o que me dizem ou o que leio. Mas por favor. Quando me dizem na cara que a ditadura devia voltar, que o homem governou bem o país e pior: que naquele tempo se vivia melhor que hoje, não merecem resposta. Sinceramente não percebo…

Meia dúzia!

O nosso querido tasco completa hoje seis aninhos hoje! Parabéns ao Digo-te que bem os merece pela meia dúzia. E é precisamente na meia dúzia que está o segredo! Confuso? Ainda não tens o Baba & Camelo, certo? O excelso registo bibliográfico com uma seleção dos melhores dos piores ditados que aqui foram escritos!  Então aproveita: neste aniversário de meia dúzia de anos, tens meia dúzia de dias para encomendares o teu livro por meia dúzia de moedas . Podes obter o Baba & Camelo de três maneiras: 1. Diretamente através da minha pessoa, por mensagem no Facebook (campanha meia dúzia!) 2. Através dos comentários do blogue (campanha meia dúzia!). Deixa o teu email - o comentário não será publicado. 3. No site da editora Bubok Portugal (sem campanha): http://www.bubok.pt/ livros/7106/Baba-amp-Camelo Nota: Baba & Camelo pode conter vestígios de frutos de casca rija.

momento de insanidade

Vamos de férias para o México com o dinheiro do último empréstimo que contraímos. Uma semaninha com a família na praia de barriga para o ar. Mas as saudades começam a apertar. Será que o Quique fica? Vou ou não votar no Vital Moreira? O que tem a Manuela Moura Guedes a dizer disto? No aeroporto, há que trazer uns souvenirs de última hora, e como toda a gente sabe, há muito que os sombreros deixaram de ser a imagem de marca do país. Foram substituídos pelas máscaras de combate à gripe dos porcos, ou lá o que é! Olha, perdeu-se o voo. Ainda bem, talvez este também vá fazer companhia ao carapau do atlântico. Da maneira que as coisas têm andado ultimamente, nunca se sabe! Ah, Lisboa! Sim, Portela, que para Alcochete ainda falta um bocado. Cansado da viagem, aquele filme também era uma seca e a comida… prefiro não falar que ainda vem tudo cá para fora! O que interessa é que estamos em casa, no nosso cantinho. Por falar em cantinho, deixa cá ir buscar o ouro escondido no sótão, q