Avançar para o conteúdo principal

Venham as férias

Quando falta pouco mais de um mês para a semana mais louca de Coimbra, continuo a defender esta ideia: as melhores noites não são as da Queima. São as do dia-a-dia, ou melhor, de quinta-a-quinta.

E ontem, mais uma vez, ficou provado. Grande noite. Venham as férias. E bem são precisas, porque o ritmo mantém-se!



PS: Tenho amigos espectaculares. Só queria aqui dizê-lo.

Comentários

caveira disse…
E o convívio de CDM?! Foi bom ou não? :p
Mary disse…
É tens amigos espectaculares! Concordo plenamente ;)
Consour (Renato o mais bebeado como de costume neste tipo de eventos) disse…
Realmente, nada a dizer dos teus amigos!

MEGA NOITE. A fazer lembrar tempos que já lá vão.
Dylan disse…
E agora imagina o nosso Benfica a sagrar-se campeão em Coimbra...

Os mais vistos do momento

Clave de sol

Um círculo vermelho. E tu no meio. É assim, tão simétrica, a nossa existência. Não fosse o rock’n’roll assolar-me os ouvidos, não fossem os velhos e bons Stones ditarem o ritmo, e era nas tuas curvas que leria a pauta. Autêntica clave, mais forte do que o sol, com mais classe do que a lua. Se nas veias o sangue corre sempre em frente, na cabeça o pensamento diverge sobre todos os caminhos a tomar para chegar a ti. Somos o mapa de nós mesmos, já criámos até um caminho novo, que ninguém tinha previsto e que ninguém percorrera antes. Sem indicações, lá seguimos viagem, cientes de que 2+2 só são quatro se quisermos. Liberdade completa, foi também para isto que Abril nasceu. Existimos em todas as línguas, somos vistos em todos os gestos. Não é preciso explicar a ninguém, porque ninguém ia entender. E, no entanto, entendem-nos desde o princípio. Não fomos feitos um para o outro. Não somos o testo da panela, não encaixamos como Legos, nem temos penteados à Playmobil. Mas a forma como enco...

Afinal havia lontra, já dizia Mónica Sintra

Já lá vão mais de 20 anos deste que Mónica Sintra popularizou o tema ‘Afinal havia outra’, mas permitam-me que esta semana traga tão bela canção à memória. Isto a propósito da arrebatadora notícia vinda de Espanha sobre um alegado crocodilo à solta no rio Douro. Depois de alertas, últimas horas, páginas de jornais em papel e online, chegou-nos o tão temido desfecho: o entusiástico e perigoso crocodilo do Nilo que pôs a Península Ibérica em alerta pode, no cenário mais provável, não passar de uma lontra gorducha e fofinha . Senti-me de imediato como Mónica Sintra e partilhei o sofrimento de quem é enganado até ao último segundo, batendo depois de frente com a verdade, numa colisão frontal de onde ninguém pode sair em bom estado. Apeteceu-me cantar a plenos pulmões que ‘afinal havia lontra’ no Douro e não um crocodilo voraz à espera de um turista ou pescador apetitoso, ao bom velho estilo Jurassic Park. A caricata situação serve, pois, a meu ver, para relembrar três coisa...

João Félix e a discípula de Centeno

Os tempos vão bravos. Por esta altura já só queremos fugir a tudo o que seja - mas também que fale de - vírus, essa coisa maldita que chegou e arrasou, como diriam as teenagers de hoje em dia. E é precisamente uma delas que protagoniza a minha singela reflexão de hoje. Para mim, este vídeo foi dos melhores momentos da semana: João Félix , internacional português do Atlético Madrid, estava, como nós, comuns mortais, cerrado entre as paredes de sua casa, nesta força conjunta chamada quarentena. O petiz jogava um videojogo e ao seu lado tinha a sua orquídea, Margarida Corceiro , que também fixava atentamente o ecrã, certamente torcendo pelo seu dente-de-leão, porque isto do amor não pode ser só nos relvados da vida, mas também numa simples partida de FIFA online. Ora, a certa altura, o avançado escolhia a melhor tática para levar de vencido o adversário e deambulava pelas opções do jogo, quando, de súbito, o olhar penetrante da parceira é atacado por um pensamento ...