Esta interrogação teima em colocar-se aos jovens estudantes universitários deslocados por esse país fora. E não, não estou a falar daqueles momentos em que, com um copo a mais, já não sabemos se é já nesta rua ou na outra mais abaixo.
A verdade é que, às tantas, aquela nossa paixão inicial e incondicional pelo sítio que nos viu nascer vai-se suavizando, ao contrário da afinidade pela cidade onde estudamos e passamos a maior parte da semana. E eu já o tinha mostrado, aqui.
Sim, também sou daqueles que sempre disse que a minha terra é a minha terra! E continuo a adorar a calma da minha rua, o ar puro e o silêncio das manhãs de fins-de-semana.
Mas não é menos verdade – e não o escondo – que é cada vez mais difícil ficar vários dias seguidos sem visitar a cidade dos estudantes. “A tua vida agora é lá!” – ouvimos, por vezes, da nossa tia.
Eu não o diria dessa maneira. Prefiro dizer que a vida é onde se está a cada momento. Coimbra é Coimbra, Tondela é Tondela. Prefiro separá-las, e dedicar tempo a cada uma delas.
Se na terra natal encontramos o carinho da família, a nossa cama, os amigos que ficaram para trás ou que seguiram caminhos diferentes, ar puro, etc, na cidade onde estudamos temos à nossa espera novos amigos, novas experiências, o frenesim citadino que nos acelera para as saídas à noite, a liberdade de que tanto gostamos, a nossa segunda casa (ou primeira, lá está...) e tantas outras coisas...
A verdade é que, às tantas, aquela nossa paixão inicial e incondicional pelo sítio que nos viu nascer vai-se suavizando, ao contrário da afinidade pela cidade onde estudamos e passamos a maior parte da semana. E eu já o tinha mostrado, aqui.
Sim, também sou daqueles que sempre disse que a minha terra é a minha terra! E continuo a adorar a calma da minha rua, o ar puro e o silêncio das manhãs de fins-de-semana.
Mas não é menos verdade – e não o escondo – que é cada vez mais difícil ficar vários dias seguidos sem visitar a cidade dos estudantes. “A tua vida agora é lá!” – ouvimos, por vezes, da nossa tia.
Eu não o diria dessa maneira. Prefiro dizer que a vida é onde se está a cada momento. Coimbra é Coimbra, Tondela é Tondela. Prefiro separá-las, e dedicar tempo a cada uma delas.
Se na terra natal encontramos o carinho da família, a nossa cama, os amigos que ficaram para trás ou que seguiram caminhos diferentes, ar puro, etc, na cidade onde estudamos temos à nossa espera novos amigos, novas experiências, o frenesim citadino que nos acelera para as saídas à noite, a liberdade de que tanto gostamos, a nossa segunda casa (ou primeira, lá está...) e tantas outras coisas...
Mas há uma característica comum às duas: esteja onde estiver, vou ter sempre saudades de algo ou alguém.
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