Este passo da reportagem foi diferente dos outros. Chegou o dia de visitar o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes).
Com novas instalações desde 2007, o CODU de Coimbra tem uma vasta área de abrangência, nomeadamente nos distritos de Coimbra, Viseu, Castelo Branco e Leiria. No caso de emergências na costa marítima, colabora com o CODU-mar, sediado em Lisboa.
O Centro possui uma sala de crise, usada em videoconferências com outros CODU e uma sala de comunicações, onde trabalha uma experiente equipa de profissionais: operadores, enfermeiros, psicólogos e médicos. Para assumir qualquer cargo no CODU, é obrigatório ter formação de tripulante de ambulância (o que inclui suporte básico de vida). O CODU de Coimbra tem seis a sete operadores em permanência, reduzindo este número no período nocturno, com base na menor taxa de emergências.
Em caso de falha geral do sistema, o centro está prevenido com um gerador automático e com packs de telemóveis. Estes são imediatamente activados quando há qualquer falha nos serviços telefónicos. Além disso, a informação guardada nos computadores está também armazenada em papel. Até hoje, nunca houve necessidade de reencaminhar chamadas para outro centro.
O Centro possui uma sala de crise, usada em videoconferências com outros CODU e uma sala de comunicações, onde trabalha uma experiente equipa de profissionais: operadores, enfermeiros, psicólogos e médicos. Para assumir qualquer cargo no CODU, é obrigatório ter formação de tripulante de ambulância (o que inclui suporte básico de vida). O CODU de Coimbra tem seis a sete operadores em permanência, reduzindo este número no período nocturno, com base na menor taxa de emergências.
Em caso de falha geral do sistema, o centro está prevenido com um gerador automático e com packs de telemóveis. Estes são imediatamente activados quando há qualquer falha nos serviços telefónicos. Além disso, a informação guardada nos computadores está também armazenada em papel. Até hoje, nunca houve necessidade de reencaminhar chamadas para outro centro.
Ligar 112
O número fácil de memorizar parece dar alguma simplicidade ao processo de comunicação, o que não é bem verdade. Quando alguém marca 112, a chamada cai na esquadra da PSP mais próxima, e aí é feita a triagem entre emergências, crimes ou falsos alarmes. Só depois é passada ao CODU, em caso de necessidade.
Infelizmente, ainda se verificam muitas chamadas de emergência falsas, apesar de o número ter vindo a diminuir nos últimos anos.
Cristina Nunes, coordenadora de operadores, explicou passo a passo como são recebidos e processados os pedidos de socorro que chegam ao centro. O operador atende a chamada e recolhe toda a informação necessária sobre o caso, incluindo o número de quem está a ligar, para um eventual contacto posterior. Esta conversa é ouvida pelo médico, que pode intervir a qualquer momento.
Consoante as necessidades, são accionados os meios necessários para o local, entre eles as VMER e um helicóptero estacionado em Santa Comba Dão.
Prevê-se que em Junho seja implementado um novo sistema GPS, que vai permitir indicar às unidades móveis o mapa exacto do percurso, bem como a troca de informações sobre o estado das vítimas.
Sangue frio é o segredo
Apesar das muitas situações graves que passam todos os dias pelos profissionais do CODU, vive-se um ambiente calmo e descontraído. Cristina Nunes explica que tem mesmo de ser assim, para acalmar as pessoas que pedem ajuda, muitas vezes em pânico total.
Mas há casos que mexem inevitavelmente com a equipa. Tal como na VMER, as situações mais delicadas prendem-se com emergências pediátricas. Além dos familiares das vítimas, o INEM também oferece ajuda psicológica aos seus profissionais através de um psicólogo permanente no centro. Como diz Cristina Nunes, “por vezes, basta uma mão no ombro…”.
Amanhã volto ao estágio na VMER dos HUC.
Comentários