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Apanhei-te, 2017

Nem para balanços tive tempo, é uma vergonha. 2016 passou por mim como um intercidades sem paragem que faz tremer a estação. Não me deu espaço para muitas manobras nesta reta final, tal era o trânsito rumo ao futuro.

A verdade é que 2017 está aí e ocupou o espaço deixado vago pelo seu antecessor de forma certeira e precisa. De facto só passaram dois dias e portanto não há grandes novidades, mas também não era isso que esperava do novo ano, até porque as melhores novidades são aquelas que surgem sem estarmos à espera. Certo?

E em 2016 houve-as, a vários níveis. Por aqui souberam-se algumas, de forma mais ou menos direta. Houve-as no plano pessoal, com descobertas e redescobertas de laços; houve ainda uma mudança de casa cheia de peripécias, as quais – tenho de dizer – acabei por adorar; por fim, alguns encontros habituais passaram a ser reencontros esporádicos, mas cheios da mesma magia de sempre.

Profissionalmente também houve novidades. Pontos mais altos, em que dei comigo a trabalhar em pleno deserto marroquino; pontos mais surpreendentes, em que respondi a quem duvidou do empenho que coloco no que faço todos os dias.

Se é obrigatório escolher entre bom ou mau, coloco 2016 entre os anos bons. Não sou de fazer promessas para cumprir no ano seguinte e por isso não deixei nenhuma pendurada desde o velho 2015. Mas, aqui que ninguém nos ouve, desta vez vou abrir uma exceção e deixar uma promessa para este novo ano: farei com que tudo o que aconteceu entre janeiro e dezembro de 2016 tenha valido a pena. Eu explico: vou agarrar com mais força as oportunidades, abraçar com mais convicção aqueles de quem gosto e melhorar aquilo que sempre fiz e que nunca vou abdicar de fazer: observar ao pormenor o que me rodeia.

Sim, apesar da velocidade, observei-te bem de perto, 2016. E tu, 2017, já estás debaixo de olho.

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