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Começa cedo...

Olha olha, se não é o Natal a chegar! É que acabo de ver a Popota a dançar ao ritmo de uma melodia bastante parecida com outra que inunda festas e discotecas por esse país fora, vinda directamente from Buraka to the world! Eis a prova viva de que uns quilinhos a mais não impedem o facto de ser Modelo! (Desculpem lá, mas eu tinha mesmo de fazer este trocadilho.)

É verdade, entrámos agora em Novembro, mas já são muitas as crianças que, através de beicinhos e choramingados repletos de malícia, vão pedindo isto e aquilo aos pobres pais! E quem se ri é a Popota, que lá vai engordando de ano para ano! Ela e a conta bancária do tio Belmiro! Ele mesmo! O homem que conseguiu o que João Alberto Jardim sempre desejou: ser dono e senhor do Continente! (Peço desculpa novamente, mas é mais forte do que eu!)

Longe vão os tempos em que a Leopoldina reinava sem concorrência no seu mundo encantado dos brinquedos! O tal onde havia princesas e dragões, não era? Que saudades! Infelizmente deixou-se levar pela solidariedade extrema, na famosa missão sorriso! Quem não se lembra da nossa heroína molestada por personagens como Manuel Luís Goucha ou Júlia Pinheiro? Depois, o tio Belmiro admira-se que as pessoas nunca mais worten, perdão, voltem!

Seja como for, o tio Belmiro diz ter o segredo para a felicidade de muita gente na noite de 24 para 25 de Dezembro. Desde as últimas All Star que estão na Sport Zone, até àquele Mac tão bonito que só encontras na Vobis! Para quem preferir por exemplo um tradicional jogo de tabuleiro, pode sempre optar pelo seu preferido: monopólio! E com sorte, ainda o compramos com uns optimus 50% de desconto em talão!


Se eu podia viver o Natal sem a Sonae?
Podia pois! E era pre-ci-sa-men-te a mesma coisa.

Comentários

Unknown disse…
e seu podia viver sem o Simões e as suas narsas incumentáveis?
Podia, mas não era a mesma coisa...

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Os malucos do riso

Porque somos tolinhos se rimos sozinhos? A questão rima mas impõe-se nos dia de hoje. Quem mostra os dentinhos ao mundo sem que expresse visivelmente o motivo é porque tem um parafuso a menos, bebeu uma garrafa de moscatel ou experimentou o louro tostado que oferecem no Rossio. Será? Pois bem, eu chamo tolinhos aos que censuram estes risos ou sorrisos. Entendam de uma vez por todas que quem ri sozinho é porque, na verdade, não o está. E não, não está com uma piela. Ouviu uma música na rua que fez lembrar-lhe um rosto, viu um carro que o transportou para uma viagem, sentiu um aroma que lhe reavivou um beijo. Mas não, ficam todos a olhar para o maluquinho. Se estivesse a chorar, iam ter com ele para perguntar o que se passa. Mas como ri, ninguém quer realmente saber e preferem fazer troça da situação. Quem sorri na rua sabe porque o faz. Leva à sua volta uma aura de otimisto, de energia positiva que os outros deviam reconhecer, apesar de não saberem a origem. É verdade que ...

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Escrevi aqui, há quase dois anos, um texto sobre aquelas coisas minúsculas que nos impedem de seguir em frente. “ Há sempre algo ” que não controlamos e que aumenta o atrito na estrada para a meta. Hoje trago um problema ainda maior: quando os entraves que surgem à nossa frente foram lá colocados… por nós próprios. Estou a falar daquelas desculpas bem criativas, daquela preguiça que ataca no momento mais inoportuno, daquela Dona Inércia que dava a cara num anúncio ao falecido BES. E é precisamente num banco que nos sentamos enquanto pensamos o quão fantástico era estar de pé. Faz pouco ou nenhum sentido, mas é assim. Conseguimos encontrar no mais pequeno pormenor uma razão do tamanho do mundo para não avançarmos. Vemos em qualquer cisco uma duna imensa de areias movediças. Pedimos uma semana para decidir algo que nos tomaria 10 segundos a refletir. E acabamos por não lhe ligar porque ela é 96.