Todos os dias batemos nalguma coisa. Choques há muitos, para todos os gostos. Mas há uns em que batemos com mais força, em que nenhum airbag deste mundo é suficiente para nos amparar. Há embates cuja onda de choque demora milésimos de segundo a invadir-te; outros há em que as consequências se arrastam durante anos e te limitam para o resto da vida. Em 27 anos tive três choques. Na verdade tive mais, mas estes são três belos exemplos, da primeira à última letra. Três situações que podiam muito bem não ter acontecido, que preferia que nunca tivessem existido e que pagaria bem para não estar a descrevê-las nestas linhas. Mas, na verdade, aconteceram. As três foram completamente diferentes e afetaram-me de modos também eles distintos. Com uma situação já lido bem hoje em dia; com outra sei que vou voltar a lidar um dia destes; e com a terceira não mais terei de lidar por opção própria. Falo, num dos casos, de uma patetice. Por mais estranho que pareça, um dos maiores choques
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo