Há uns dias passei pelo Jumbo e deparei-me com uma – na minha opinião – excelente ideia: o cliente pode agora comprar a granel. O que quer. Ao peso. Nem mais, nem menos do que aquilo que precisa. Com licença, desculpem, deixem agora passar o filósofo que há em mim e sentem-se, que isto é capaz de demorar. A coisa é simples: preciso de 138 gramas de arroz. Chego, encho um saquinho, peso, pago e venho-me embora. É tão simples que até o famoso Gervásio ia perceber esta. O que propunha era que Deus, que sei que me está a ouvir, adotasse o mesmo sistema neste mundo. Uma adoção simples, sem direito a referendo nem nada dessas mariquices. Salvo seja. Vendo bem as coisas, tudo na nossa vida vem nas proporções erradas. Ou vem sempre a mais, ou vem sempre a menos. Já diz o ditado: o apressado come cru, o atrasado come frio. Eu cá prefiro as coisas quentes. E não estou a falar daquele fim de tarde (ou noite) em Ibiza. Ia, portanto, no pedido a Deus. Queremos calor para ir à praia, El
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo