Quem nunca disse esta pérola na escola primária? Talvez o Zé Mudo, mas até esse se exprimia com gestos bem evidentes. Contudo, não vou falar propriamente de gordura no futebol, mas sim de outra condição que nos põe igualmente a arfar: estar apaixonado. E o ponto onde quero chegar é este: estar apaixonado é ser o gordinho da equipa. Eu explico-me. Vamos supor que somos o tal gordinho. Tudo começa na escolha das equipas: “O gordo vai à baliza!”. Bem, não era propriamente o que queríamos fazer, mas se os outros têm direito a jogar, nós também temos. Vamos à luta! Todos os males vêm por bem e se estamos nessa posição, é porque existe um motivo para isso! No início chega a parecer que aguentamos tudo, que não vamos deixar entrar nenhuma bola na baliza. Leia-se, que nenhuma seta do cupido nos consegue trespassar o miocárdio. Mas, quase sem darmos por isso, alguém nos finta com toda a classe, e pumba, já lá mora um golo, já não podemos fazer nada, é tarde demais, aqui-d’el-rei, que
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo