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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2009

realidade virtual...

Pessoalmente, considero que a tecnologia pode ser um elo de ligação numa relação entre duas pessoas que nunca se viram, sem que esta amizade se torne obrigatoriamente artificial ou robótica! Ui, talvez me tenha esforçado demais neste primeiro parágrafo. Perceba-se o que quero dizer: é possível iniciar e manter uma amizade “virtual”, através da internet, telefone ou mesmo do antigo sistema pen friends? Uma vantagem: construir uma imagem de acordo com o que queremos ver. Nunca desejaram conhecer “menos” uma pessoa? Ou melhor, não ter de conhecer e descobrir todas as características, feitios e defeitos? Resumindo ainda mais: nunca chegaram a um ponto na amizade em que não querem (por não precisarem!) de a desenvolver mais? Tantas vezes… É uma espécie de receio que todos temos e que nos é inato. Mas… Atenção, não estou contra isso! Porque é precisamente este receio que depois fortalece a amizade, quando descobrimos que afinal aquela primeira impressão “virtual” não é bem assim na realidade

Disco Fever

O ser humano é realmente estranho. E das várias razões que sustentam esta afirmação, uma delas é suficientemente engraçada para merecer os meus próximos cinco minutos de reflexão profunda. Falo claro (e dou como certo que já todos adivinharam sem dificuldade!) das discotecas, esse fenómeno da juventude dos nossos tempos. Uma pessoa sai com os amigos, vai até ao bar do costume, e bebe umas minis até fechar. E depois? É tarde para encontrar outro bar, e cedo para ir dormir. Só resta uma opção! E vamos deixar-nos de rodeios. Afinal, no fundo, no fundo, o que é uma discoteca? Pese embora a sua beleza e magia que lhe são reconhecidas, o que é certo é que uma discoteca é constituída por um edifício, com um espaço livre no meio, onde pessoas (muitas delas embriagadas) queimam as calorias que ingeriram nos bares, saltando alegremente, ao som de música saída de filmes futuristas. Basicamente é isto. Agora, porque raio atrai milhares de pessoas todas as noites? Bem, isso agora já depende

Próxima paragem: ...

Para uns faz lembrar o 34 a caminho do Pólo II. Para outros o regional para a Pampilhosa. O importante é que naquele momento alguém me informe onde estou, onde vou parar. Posso até nem sair ali. Mas por vezes gosto apenas de passar lá, de olhar lá para fora, e ver sítios que já pisei, terrenos por onde passei e alguns em que deixei marca, a minha marca. Ou então não. Lugares onde nunca parei, onde nunca saí, em que nunca toquei. E, às tantas, dou por mim a perguntar: porquê? Se é aqui tão perto, se até conheço o caminho, se todos os dias passava ou continuo a passar lá… Então porque não parar, descer, experimentar? Às vezes, não é preciso andar muito para encontrar o que queremos! E não há nada a perder, pois não? Tem piada. Não faz sentido existir uma coisa chamada “paragem” se nunca a usarmos para tal. Vamos continuar a seguir caminho? O mesmo caminho todos os dias, vezes a fio? Não me parece. Eu vou carregar na campainha e saio na próxima. “Próxima paragem: …” Sei bem onde, não é?