E pronto. Lá tomou posse o novo governo cá do sítio, com toda a pompa e circunstância. Talvez mais com pompa, que as circunstâncias do momento não são as melhores. Confesso que este governo não foi escolha minha mas, como todos os portugueses, deposito nele a esperança platónica que isto vá ao lugar e que sejamos todos muito felizes. Contudo, o que tenho ouvido da boca de vários comentadores de sofá são essencialmente críticas à média de idades do novo Executivo. E se há coisa que me põe os cabelos em pé (tirando Shockwaves) é a crítica fácil e despropositada dos mais velhos aos mais novos. Claro que, neste assunto, os meus 22 anos são mais suspeitos do que os pais da pequena Maddie, mas também mais inocentes. De facto, é comum ouvir que a juventude não liga à política, que só quer borga, que os adolescentes querem é espancar outros e meter os vídeos na internet, que já ninguém respeita a história do país, que são todos uma cambada de malandros que vive à custa dos pais, que têm a vida
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo