É hoje. O país espera pelos gritos de revolta inspirados na letra de uma mágica melodia, tirada da cartola pelos Deolinda. Esta geração, tantas vezes chamada rasca, diz-se agora, ela própria, "à rasca". À rasca para vencer nesta vida ingrata para os vindouros. Ingrata para uma geração dinâmica, a mais habilitada de sempre, e deveras a mais preocupada. O eco das vozes em uníssono vai espalhar-se pelo país, como uma chamada de atenção para os problemas da gente jovem, mostrando um claro sinal de que a juventude não abandona o país, mesmo que este a esteja a abandonar aos poucos. O desemprego e o trabalho precário agravam ainda mais a frágil situação desta geração, que se vê assim obrigada a esticar os poucos euros que lhe saltam no bolso de trás das calças de ganga. Injustiça. A geração à rasca tem agora de pensar em si, multiplicando o seu tempo para poder pensar nas gerações anteriores, e principalmente nas seguintes. Sempre assim foi? Sempre assim fosse... Discotecas e engat
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo