Nota prévia: o indíviduo que vos escreve foi protagonista de uma bela situação no sábado que quase o levou a pedir o famoso livro de reclamações. E só não chegou a tal porque, à boa maneira portuguesa, arranjou-se uma solução adequada para as duas partes em conflito. Uma não-queixa para a loja, um desconto simpático na caixa para mim. Bem sei que estas situações não deviam acontecer e que o mundo seria melhor sem elas. Assim como sei que devia reciclar, não comprar nada nos chineses, estudar para o exame do dia seguinte ou evitar aquela última cerveja que me deixou mal disposto. Eu sei, eu sei, têm toda a razão. Podem reclamar à vontade. Repararam? Voltámos à questão das reclamações. E neste caso deviam poder escrever no meu livro que numa ou outra situação fui antipático, estacionei no lugar dos deficientes, dei um pontapé no gato da vizinha de cima ou estacionei no lugar dos deficientes outra vez (desculpem mas esqueci-me de comprar leite e era o único lugar vago!). Quero com isto d
Um blogue aos olhos de um moscatel com duas pedras de gelo